Juninho pernambucano abriu mão do salário que recebia no Al-Gharafa em nome do desejo de encerrar a carreira em São Januário. O meia entendeu que a situação do Vasco não permite grandes investimentos, garantido apenas cerca de R$ 600 por mês - pouco mais que o salário mínimo brasileiro, que atualmente é R$ 545. Mas o tratamento não é o de um trabalhador comum. Seu contrato terá bonificação por metas alcançadas.
Ele receberá premiações, dependendo dos resultados do time no Brasileiro - há valores fixados em caso de título e classificação para a Libertadores. Também existe acordo em relação a patrocínios. O jogador terá direito a 50% de futuros contratos com novos parceiros. Além disso, o Reizinho tem um projeto da diretoria para seguir na Colina após o fim da carreira, com um cargo no departamento de futebol.
- Volto sem ação de marketing alguma. Eu e o Vasco somos parceiros, na alegria e na tristeza. Eu volto para ganhar um salário mínimo, porque preciso ser justo com o torcedor. Tenho que dar resultado e, se acontecer, sou premiado. Eu me preparo nestes dois meses restantes antes do Brasileiro e volto em agosto firme e forte, sabendo que não sou mais o Juninho de dez anos atrás, mas posso ainda contribuir muito. O torcedor pode confiar na entrega e no espírito guerreiro que vou levar aos meus novos companheiros e daqui vou torcer muito, já a partir deste domingo, como venho fazendo desde que saí do Brasil. Acompanho tudo e sou Vasco. Estou muito ansioso para chegar ao Rio de Janeiro e sentir este calor -
Disse o jogador, em entrevista ao site oficial do clube.
Atuando 295 jogos e marcando 55 gols pelo Vasco, Juninho participou do maior momento da história do clube, a conquista da Libertadores de 1998. Além do Brasileiro de 2000, também conquistou o título nacional de 1997, o Carioca de 1998, o Torneio Rio-São Paulo de 1999 e a Mercosul de 2000.
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